Nascida em 1992, cresci entre lápis de cor e tecidos estampados. Filha de um designer têxtil que viajava o mundo atrás de referências e de uma professora amorosa que ensinava com o coração, aprendi desde cedo que criar é também cuidar.

Em 1994, minhas primeiras paredes foram telas. Em 1995, um desenho meu virou estampa. A arte já era linguagem — e território.

Na escola, o destaque vinha não só pelos desenhos, mas pela escuta, pela expressão, pela empatia.

Aos 12, já bordava, escrevia, atuava, editava vídeos, criava mundos em massinha e papelaria. Vendia ideias em forma de camisetas, brincava de lojista, desfilava figurinos inventados.

Em 2008, iniciei o curso técnico em Comunicação Visual. Aos 16, já profissionalizava o que meu instinto criativo já fazia por natureza.

No ano seguinte, formei-me no ensino médio e decidi seguir a trilha do design. Fazia vídeos, fotos conceituais, editava imagens, escrevia livros e criava estampas autorais.

Em 2010, finalizei o técnico com muitas visitas a museus e repertórios criativos. No ano seguinte, comecei minha primeira experiência em agência — já com carteira assinada — onde criei identidades visuais e também atuava em foto, vídeo e conteúdo.

Em 2012, ingressei na faculdade de Gestão Empresarial para entender o negócio por trás da arte.

Na indústria, em 2013, atuei com marketing 360° — embalagens, campanhas, endomarketing e branding. Sentia que estava costurando estética com estratégia.

Em 2014, ampliei os sentidos com um curso de Moda e Estilo. Estudei o mercado, desenhei coleções, entendi o poder da imagem e da forma. Em 2015, defendi um TCC sobre design thinking (ainda um tema raro), unindo gestão e design como ferramentas de solução — o que se tornaria meu diferencial mais reconhecido.

Em 2016, tornei-me mentora de crianças em um projeto maker. Criei manuais, processos, gamificação, e ajudei a transformar a experiência em franquia.

Em 2017, assumi como diretora de arte de uma agência com oito clientes. Estratégia, campanhas, redes, fotografia, copy: tudo passava por mim.

Em 2019, participei de um projeto secreto para estruturar uma startup educacional — do branding à experiência. Também comecei teatro, com minha primeira apresentação no palco.

Em 2020, nasceu a EUS, minha marca autoral de moda e design. Um sonho compartilhado com meu pai, que começava a se despedir do mundo. Mesmo em meio à pandemia, vivemos momentos de criação e alegria.

2021 foi luto e luz. Perdi meu pai, meu porto, mas ganhei coragem para seguir criando. Protagonizei um projeto audiovisual com linguagem cinematográfica no teatro e emprestei minha voz a uma protagonista em dublagem profissional.

Em 2022, entrei no universo de UX/UI e CRO, atuando para XP Investimentos, Rico e Clear. Também conquistei meu DRT e participei de leituras dramáticas que ampliaram minha presença como atriz.

Em 2023, mudei para o Rio, me aproximei da arte, do mar, da atuação, dos palcos. Trabalhei com UX Research, depois como estrategista criativa para uma agência na Califórnia. Ampliei minha visão de mundo.

Em 2024, voltei ao interior grávida. Continuei atendendo a Califórnia como estrategista criativa, dei à luz minha filha e criei a IDE Performance, reunindo cases de UX/UI/CRO para grandes marcas.

Agora, em 2025, com uma bebê nos braços e muitas ideias nos bolsos, nasce a EUSLab — meu laboratório de criação, onde conecto estratégia, arte e autenticidade para ajudar marcas e pessoas a se expressarem com clareza e presença no mundo.